sábado, 6 de dezembro de 2008

Tampas de garrafas de plástico

Escrevo-vos na procura de conhecimento...

Qual o fundamento das tampas de garrafas de plástico serem úteis para caridade?


Já todos devem ter visto, no bar de um hospital, num tasco ou mesmo num bordel, um garrafão de plástico contendo tampas de garrafas de água e com um papel dizendo algo do género: Deposite aqui as tampas de plástico. Vamos todos ajudar a comprar a cadeira de rodas para o Luís Filipe.

Mas porque raio é que as tampas de plástico são úteis para isso??! Quem é que dá dinheiro por isso e porquê? Haverá algum lobby? O lobby das tampas de garrafas de plástico??!

E depois ainda há a considerar a discriminação oculta em toda esta temática... então e as rolhas de cortiça? E as caricas??! Não há quem as queira?

Será que a recolha e venda de tampas de garrafas de plástico é o negócio do momento no mercado negro? E os filhos dos que enveredaram por essa profissão... como será no dia de falar das profissões dos pais?
- O meu pai trabalha com tampas de garrafas de plástico.
Quais as consequências psicológicas associadas à forma como a sociedade lida com esta nova forma de viver?

E como fica a reciclagem no meio de tudo isto?

Muitas perguntas... haverá alguma resposta...?

5 comentários:

The Puppet Master disse...

Acho que encontramos um mercado para o Gang dos Metralhas fazer dinheiro e ir de férias para a Tailândia... ah que se lixe a cena dos aeroportos nós depois compramos um ou mandamos construir, escravizamos mão de obra através da Sushi...

Anónimo disse...

Já que o assunto é sério, posso explicar que há quem compre em troca de cadeiras de rodas, mas não deixa de ser para reciclagem, se em vez das tampas se doassem toda a garrafa seria o mesmo,contudo como ocupa menos espaço tornou-se mais frequente,e porque ainda não havia eco-pontos quando tudo isto começou.
As rolhas de cortiça ,também já começaram a ser recolhidas para serem transformadas,já há restaurantes que as juntam, não faço a menor ideia qual a empresa que as recolhe mas posso saber.
Quanto às caricas ou vão para o eco-amarelo ou podemos sempre jogar à carica, em tempos, um jogo muito em voga.
O que é preciso não é reciclar, mas reutilizar, aqui é que a imaginação é muito importante.
Sabem que há quem faça malas, vestidos e afins com as argolas das latas?
Bjocas a mãe do outro

The Puppet Master disse...

Ora ora esta senhora é um verdadeiro compêndio do sector económico da reciclagem...mas que "sabedora" Tb com dicas de moda e actividades recreativas... se continua assim vamos ter de trocar a mãe pelo filho e começa-la a recrutar para as nossas futuras actividades ilícitas... gosta de caipirinha?

Anónimo disse...

Trocar a mãe pelo filho,na....
Se gosto de caipirinha?
Porque é que tu achas que quando chegas cá a casa há sempre desse remédio? aqui quem vai à farmácia sou eu, os Drs só passam as receitas.
A mãe do outro

Chefe... ó chefe! disse...

Cara "mãe do outro",

Obrigado pela clarificação! ;-)
Mas isto quer dizer que quem anda a tentar recolher tampas para caridade anda a ficar para trás por não ligar ao resto (garrafa), supondo que a recolha é quantificada ao peso.

Em relação às rolhas de cortiça, já tinha ouvido falar em programas de reutilização (a cortiça é cara!).

Em relação à sugestão de reutilização das caricas, deixo aqui o repto:
Para quando o Campeonato Mundial de Carica da Rua?
Eu era grande campeão e acho que com um pouco de treino consigo voltar à forma (já estou a ver a fama, fortuna e miúdas no horizonte!)

=)